Realizou-se esta tarde o tradicional Festival Taurino da Cerci Beja, o qual contou com as actuações dos cavaleiros Rui Salvador, Tito Semedo, Marcos Bastinhas e os cavaleiros praticantes Mara Pimenta, António Prates e Joaquim Brito Paes, que tirou prova para praticante, e ainda o novilheiro Curro Nuñez. Lidaram-se hastados de diversas ganadarias: Murteira Grave, António Semedo, Ascenção Vaz Nuñez de Tarifa(2) São Martinho e António Lampreia, de desigual apresentação e comportamento. Rui Salvador frente ao novilhote de Murteira resolveu "a papeleta" sem problemas de maior. Tito Semedo frente ao novilho da sua ganadaria, rubricou uma actuação pouco ortodoxa, apesar de toda a sua entrega. Marcos Bastinhas frente ao único toiro da tarde, um exemplar atacado de carnes, com presença e seriedade, apesar de mansote, Marcos esteve em muito bom plano, com uma "actuação de mão cheia", escutando a primeira grande ovação da tarde. Mara Pimenta não alcançou o êxito, face a irregularidade do seu desempenho, tendo começado em plano crescente, não conseguiu no entanto manter manter o nível. António Prates foi o segundo cavaleiro da tarde que se destacou neste festival, com uma actuação baseada no tremendismo e irreverencia de quem está a construir um percurso sólido para a ambicionada alternativa. Joaquim Brito Paes prestou prova para cavaleiro praticante, lidando um novilho encastado de António Lampreia, superou a prova com nota positiva. Para o novilheiro Curro Nuñez saiu o segundo exemplar de Nuñez de Tarifa, sendo o desempenho do jovem diestro muito incipiente, muito pouco maturado. Quanto aos Forcados, por Moura pegaram Luis carlos Bate e Gonçalo Malato. Pela Póvoa de S. Miguel foram caras Rui Casca e António Banha, enquanto por Beja pegaram Alexandre Gato e Moisés Moura. Dirigiu com acerto Agostinho Borges, perante uma assistênçia que preencheu cerca de meia casa, numa tarde de muito calor e com o espectáculo a ter inicio ás 16 horas.
