O Fundo de Assistência dos Toureiros Portugueses, fundado em 1952, ficara para sempre ligado a Diamantino Viseu, um homem que considero um grande visionário, com um espirito mutual impar, tendo criado uma instituição única no Mundo e que permite auxiliar muitos toureiros e suas famílias.
Inicialmente o FATP teve como objetivo ajudar os toureiros que, no final de cada temporada, penhoravam os seus trajes para poderem subsistir durante o inverno, através de um empréstimo que seria liquidado à medida que iam toureando.
Inicialmente o FATP teve como objetivo ajudar os toureiros que, no final de cada temporada, penhoravam os seus trajes para poderem subsistir durante o inverno, através de um empréstimo que seria liquidado à medida que iam toureando.
Ao longo dos anos o âmbito do Fundo foi sendo desenvolvido e adaptado às necessidades dos toureiros, nomeadamente com protocolos com médicos e hospitais para que fossem assistidos com toda a dignidade.
Secção, do então Sindicato Nacional dos Toureiros Portugueses, hoje Associação Nacional de Toureiros, viu aprovado o seu regulamento em Outubro de 1973 através de despacho do Senhor Secretário de Estado do Trabalho e Providencia.
Em 1983, foi inscrita a sua autonomia em Diário da Republica, com estatutos próprios e regendo-se por um regulamento que seria o instrumento que estabelece o condicionalismo orientador de toda a atividade assistencial do Fundo, nomeadamente:
- Prestação de auxílio para ocorrer à prestação e satisfação das necessidades culturais dos profissionais tauromáquicos e seus filhos;
- Prestação de assistência médico-cirúrgica nos casos de acidente ocorrido no exercício da profissão;
- Prestação de assistência nos casos de insuficiência económica familiar e períodos de inatividade que resultem de acidente ocorrido no exercício da profissão;
- Outros auxílios que, manifestamente, contribuam para a dignificação do profissional e do respetivo agregado familiar.
- Prestação de auxílio para ocorrer à prestação e satisfação das necessidades culturais dos profissionais tauromáquicos e seus filhos;
- Prestação de assistência médico-cirúrgica nos casos de acidente ocorrido no exercício da profissão;
- Prestação de assistência nos casos de insuficiência económica familiar e períodos de inatividade que resultem de acidente ocorrido no exercício da profissão;
- Outros auxílios que, manifestamente, contribuam para a dignificação do profissional e do respetivo agregado familiar.
O Fundo de Assistência dos Toureiros Portugueses também acolhe os moços de espadas e os emboladores
Ao longo dos anos muitas direções passaram por esta instituição, sempre acompanhando o Maestro Diamantino Vizeu no desenvolvimento do seu sonho.
Ao longo dos anos muitas direções passaram por esta instituição, sempre acompanhando o Maestro Diamantino Vizeu no desenvolvimento do seu sonho.
Mas a história não se faz só com presidentes e direções, fazem também parte destes 60 anos personalidades que muito colaboraram e se dedicaram de corpo e alma a esta causa.
Entre outras destaco o Dr. Augusto Queiroz (advogado), o Dr. Mario Carmona (médico), o Dr. José Cunha (médico), Dr. Carlos Ferreira (médico atual do Fundo) e por último dois nomes que durante mais de 30 anos deram parte das suas vidas a favor desta causa, D. Emília e o José Carlos Amorim, sendo este último sócio honorário.
Entre outras destaco o Dr. Augusto Queiroz (advogado), o Dr. Mario Carmona (médico), o Dr. José Cunha (médico), Dr. Carlos Ferreira (médico atual do Fundo) e por último dois nomes que durante mais de 30 anos deram parte das suas vidas a favor desta causa, D. Emília e o José Carlos Amorim, sendo este último sócio honorário.
Há sensivelmente 15 anos tive o prazer de ter sido convidado pelo Maestro Diamantino Vizeu para integrar a sua direção, o que me permitiu não só continuar ligado à tauromaquia, depois de me ter retirado enquanto cavaleiro, mas também conviver e conhecer esta grande figura.
A 12 de Fevereiro de 2001, com o seu desaparecimento, o desafio era grande e a responsabilidade ainda maior.
Em boa hora Amâncio Grilo avançou tendo sido um excelente presidente, com um mandato muito positivo, contribuindo brilhantemente para o bom desempenho do Fundo.
Chegada a minha vez, já lá vão cerca de 5 anos, temos procurado dinamizar a instituição e sobretudo congregar todos os toureiros em torno do seu Fundo.
É uma honra para mim presidir à direção do Fundo de Assistência dos Toureiros Portugueses, presentemente gerida por gente muito dedicada e que desempenha as suas funções graciosamente e de forma desinteressada.
Composta pelo José Bartissol, Ricardo Pedro, Joel Piedade e a Ana Batista, não esquecendo o Hugo Ferro e o David Costa que diariamente estão à disposição de todos os sócios e que muito contribuem para o bom funcionamento não só do Fundo mas também da Associação Nacional de Toureiros.
Prestamos assistência a cerca de 150 toureiros no ativo e emboladores, contribuímos para que 45 toureiros retirados possam ter uma vida um pouco melhor e também como agradecimento pelo seu percurso dentro das arenas.
Com a partida de alguns dos nossos toureiros, apoiamos as suas viúvas (17) para que sintam sempre que a tauromaquia não as esquece.
Apoiamos também os estudos dos filhos dos nossos artistas.
Alias, neste caso temos alguns filhos, que já formados com o nosso auxílio, se prontificaram desde a primeira hora a colaborar connosco graciosamente.
Dou como exemplo o Dr. João Botelho, filho do Manuel Jacinto e a Dra. Helena Farinha, filha de Francisco Farinha, entre outros.
Somos otimistas em relação ao futuro, mas o Fundo de Assistência dos Toureiros Portugueses depende da boa vontade de todos os que contribuem a favor desta causa.
É costume dizer-se que o futuro a Deus pertence, mas neste caso, serão os toureiros a ditar o futuro, são os toureiros que têm a obrigação de não deixar morrer esta instituição única no Mundo.”
A 12 de Fevereiro de 2001, com o seu desaparecimento, o desafio era grande e a responsabilidade ainda maior.
Em boa hora Amâncio Grilo avançou tendo sido um excelente presidente, com um mandato muito positivo, contribuindo brilhantemente para o bom desempenho do Fundo.
Chegada a minha vez, já lá vão cerca de 5 anos, temos procurado dinamizar a instituição e sobretudo congregar todos os toureiros em torno do seu Fundo.
É uma honra para mim presidir à direção do Fundo de Assistência dos Toureiros Portugueses, presentemente gerida por gente muito dedicada e que desempenha as suas funções graciosamente e de forma desinteressada.
Composta pelo José Bartissol, Ricardo Pedro, Joel Piedade e a Ana Batista, não esquecendo o Hugo Ferro e o David Costa que diariamente estão à disposição de todos os sócios e que muito contribuem para o bom funcionamento não só do Fundo mas também da Associação Nacional de Toureiros.
Prestamos assistência a cerca de 150 toureiros no ativo e emboladores, contribuímos para que 45 toureiros retirados possam ter uma vida um pouco melhor e também como agradecimento pelo seu percurso dentro das arenas.
Com a partida de alguns dos nossos toureiros, apoiamos as suas viúvas (17) para que sintam sempre que a tauromaquia não as esquece.
Apoiamos também os estudos dos filhos dos nossos artistas.
Alias, neste caso temos alguns filhos, que já formados com o nosso auxílio, se prontificaram desde a primeira hora a colaborar connosco graciosamente.
Dou como exemplo o Dr. João Botelho, filho do Manuel Jacinto e a Dra. Helena Farinha, filha de Francisco Farinha, entre outros.
Somos otimistas em relação ao futuro, mas o Fundo de Assistência dos Toureiros Portugueses depende da boa vontade de todos os que contribuem a favor desta causa.
É costume dizer-se que o futuro a Deus pertence, mas neste caso, serão os toureiros a ditar o futuro, são os toureiros que têm a obrigação de não deixar morrer esta instituição única no Mundo.”
Nuno Pardal, 2013