O castiço taurodromo de Salvaterra, foi no passado dia 28 palco para uma corrida de gala á antiga portuguesa.
Antes de abordarmos o teor artístico
da mesma, queremos enaltecer o meritório trabalho do empresário
Rafael Vilhais, que com a sua enorme
aficion e competência, conseguiu transformar a "abandonada" praça num
local apetecível para ir aos toiros.
VEIGA TEIXEIRA
A excepção do exemplar, lidado por Luís
Rouxinol, na segunda metade da corrida
(não foi bravo), todos os outros oscilaram entre o bom e o muito bom,
(não confundir com babosas), foram toiros sérios, de enorme nobreza que
obrigaram os intervenientes a puxar dos
galões.
LUÍS ROUXINOL
Muitos bem no primeiro em todos os
tércios, colocando de imediato, a fasquia em elevado patamar, esforçou-se no
segundo sacando o que havia a sacar,
mas o oponente não esteve pelos ajustes.
JOÃO MOURA JR.
Excelente em ambos os toiros, que lhe
tocaram em sorte (mais no segundo),
duas lides em que é difícil encontrar
falhas. Grandes actuações.
JOÃO TELLES JR.
Fantástico... Aquela segunda lide, aqueles fabulosos ferros curtos são
(foram) de parar o coração, são "coisas"
destas, a razão de irmos aos toiros.
Obrigado João, por esses momentos.
AMADORES DE ALCOCHETE
Em grande forma, sobretudo nas ajudas
o grupo de Alcochete dignificou a
forcadagem, foram solistas João Machacaz, Pedro Viegas e António José
Cardoso este a sentir algumas dificuldades que o enorme de corpo e alma Diogo Toorn ajudou a resolver.
GRUPO?... DE SALVATERRA
Sempre fui e continuo a ser um acérrimo
defensor do forcado amador, jamais aceitei que pseudo e auto intitulados
representantes da forcadagem que por acaso (será por acaso? ) não prestam
contas da sua actividade, decidem quem
deve ou não se manter em actividade.
Sempre defendi que são os toiros que
separam o trigo do joio, são os toiros
que mandam e em Salvaterra, os Veiga
Teixeira de uma forma clara e inequívoca
disseram ao grupo local VÃO P`RA CASA.
José Luís Figueiredo